Al-Madan Online IIª série, n.º 17, Tomo 2, Janeiro 2013

 

EDITORIAL

 

A edição de Al-Madan Online que agora se apresenta materializa a experiência de maior individualização desta revista digital, no contexto do projecto editorial que o Centro de Arqueologia de Almada iniciou com a Al-Madan em papel, em 1982.

Como terão presente os leitores habituais, com o volume duplo de 2012 (impresso e digital), ensaiou-se manter a periodicidade anual da revista impressa, e reduzir a da revista digital para semestral, com edições em Janeiro e Julho de cada ano.

Promoveu-se também a inscrição formal deste último suporte no registo internacional de publicações periódicas (International Standard Serial Number), dispondo agora a Al-Madan de duas referências biblioteconómicas: ISSN 0871-066X para a revista impressa e ISSN 2182-7265 para a Al-Madan Online.

Num primeiro balanço, pode dizer-se que a experiência produziu bons resultados.

Em primeiro lugar, porque o Tomo 1 desta edição, colocado online em 21 de Julho de 2012, regista mais de 1500 impressões no período de seis meses, através da plataforma ISSUU. Aliás, desde Fevereiro de 2012, quando as quatro edições anteriores foram também colocadas nesta plataforma, o conjunto mereceu já cerca de 7400 impressões, o que mostra bem a importância crescente do suporte digital para a mediação de informação científica, deontológica, profissional ou outra, com públicos cada vez mais numerosos e diversificados.

Num outro plano, constatámos com satisfação a atitude dos autores habituais ou que nos procuraram pela primeira vez, correspondendo ao desafio lançado com a pronta entrega dos originais que preenchem as 118 páginas deste Tomo 2 da Al-Madan Online n.º 17.

Uma rápida consulta ao índice permitirá verificar que neles se incluem artigos sobre intervenções ou estudos arqueológicos em diferentes domínios e contextos cronológicos e geográficos.

Mas mantém-se também a preocupação de promover o diálogo científico e metodológico entre a Arqueologia e a grande área das denominadas Arqueociências, indispensável para a cabal interpretação e caracterização de materialidades e representações antrópicas e da sua transformação ao longo do tempo.

E mantém-se igualmente um espaço de opinião, neste caso dedicado à reflexão sobre modelos de protecção e gestão integrada de territórios com elevado valor patrimonial, e a uma abordagem etnoarqueológica à técnica e à simbólica associadas à produção de cerâmica.

Por fim, reúnem-se notícias sobre intervenções e achados arqueológicos recentes, ou que dão nota de estudos e projectos em curso, no país e no estrangeiro.

Constituirão certamente motivo de interesse até Julho, data em que a Al-Madan voltará com nova edição dupla, juntando à revista tradicional em papel mais um tomo da Al-Madan Online.

 

Jorge Raposo [in Al-Madan Online, 17 (2): 3]

 

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