LUÍS, Luís (2018) – “As gravuras ainda não aprenderam a nadar: impacto das cheias na arte rupestre do Vale do Côa entre 1996 e 2006”. Al-Madan Online. Almada: Centro de Arqueologia de Almada. 2.ª Série. 22. Tomo 1 (Janeiro): 10-28. Disponível em https://issuu.com/almadan.

 

 
Resumo

 

Análise ao impacto das cheias sazonais sobre os núcleos de arte rupestre do Parque e Museu do Côa (Património Mundial da UNESCO), baseada nos registos dos vigilantes entre 1996 e 2016.

Estabelecida a relação com os níveis de precipitação e o caudal do rio Côa, constata-se que, apesar da ação dos agentes naturais, a causa imediata das cheias é de natureza antrópica recente e deve-se à construção da ensecadeira da barragem do Côa. A modificação humana da dinâmica do sistema hidrológico do Baixo Côa constitui a mais série ameaça à integridade da arte rupestre, e o autor apresenta uma solução para o problema.

 

palavras chave: Vale do Côa; Arte rupestre; Cheias fluviais; Gestão do Património; Análise de risco.

 

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