Al-Madan Online n.º 18, Tomo 1, Julho 2013

 

EDITORIAL

 

Aproximadamente no primeiro semestre de 2013 (14 de Janeiro a 13 de Julho, data em que são escritas estas linhas), o conjunto das seis edições da Al-Madan Online regista dados estatísticos impressivos para uma publicação desta natureza e temática: 15 587 visualizações na plataforma ISSUU, das quais 1626 correspondem a leitores online em consultas de duração média superior a duas horas, enquanto 404 preferiram fazer download para utilização fora da Internet. No mesmo período, destacando desse conjunto os valores da última edição – o Tomo 2 da Al-Madan Online 17, colocado em linha no passado dia 25 de Janeiro –, é ainda mais eloquente o registo: 3666 visualizações, 692 leitores online (acessos com 3.35 h de duração média) e 199 downloads.

Esta imagem quantitativa traduz o interesse crescente e sustentado pelos conteúdos que o Centro de Arqueologia de Almada disponibiliza gratuitamente na Internet, através da Al-Madan Online. E, ainda que a afirmação não decorra da aplicação de algum tipo de ferramenta analítica para o efeito, corresponderá certamente a uma avaliação qualitativa positiva por parte dos leitores e dos colaboradores.

Ecos dessa avaliação positiva chegam-nos frequentemente, por várias formas, e constituem estímulo importante para manter e aperfeiçoar um projecto editorial que entendemos como serviço público prestado aos investigadores portugueses e, em geral, um dos contributos ao nosso alcance para promover a Cultura científica e a Educação patrimonial no país.

Um dos indicadores mais evidentes do que acima se escreveu é o aumento do número e da diversidade de originais recebidos para publicação, dando sentido ao recente reforço da periodicidade da Al-Madan Online, semestral desde o n.º 17. Prova-se assim a vitalidade e a dinâmica da comunidade científica, nomeadamente a que se dedica às áreas da Arqueologia, do Património, da Museologia e de outras ciências relacionadas. E prova-se também a confiança que esta tem na Al-Madan enquanto veículo privilegiado para a divulgação do seu trabalho.

Apresentamos assim mais um número equilibrado e variado, que reúne artigos de opinião sobre diferentes problemáticas e publicita os resultados de trabalhos arqueológicos e antropológicos recentes, com múltiplos enquadramentos cronológicos e geográficos. Insere ainda alguns estudos de materiais e um apontamento interessante para a historiografia arqueológica portuguesa.

E não podemos esquecer a complementaridade com a tradicional Al-Madan impressa e as suas 176 páginas de outros conteúdos originais. Infelizmente, o volume preparado em paralelo com este tomo da Al-Madan Online sofreu um adiamento que esperamos curto, face ao atraso na entrada das receitas que garantiriam ao CAA as condições para a impressão tipográfica da maqueta entretanto paginada. Apela-se, por isso, à compreensão dos leitores e, em particular, dos colaboradores afectados.

 

Jorge Raposo [in Al-Madan Online, 18 (1): 3]

 

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