SILVA, António Carlos (2003) – Arqueologia de Salvamento: «amostragem mínima obrigatória» ou «direito à livre escolha»?. Al-Madan. IIª Série. 12: 65-69.

 

Resumo

 

Reflexões em torno do conceito de Arqueologia de “salvamento” (ou “preventiva”), à luz da experiência adquirida pelo autor enquanto coordenador do projecto de salvamento e minimização de impactes do gigantesco empreendimento hidroeléctrico de Alqueva, no Alentejo português.

Considera-se que diferentes abordagens epistemológicas condicionam as opções quanto à profundidade ou à extensão, à estratégia ou à metodologia do registo a que deve obedecer uma operação de salvamento arqueológico. Em jogo estão os paradigmas conceptuais que enquadram a produção do conhecimento científico nas últimas duas décadas, envolvendo as correntes “contextualista” (herdeira do historicismo-cultural) e a “processualista” ou “funcionalista”, desenvolvida a partir da chamada “Nova Arqueologia”.

 

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