HENRIQUES, António (2003) – A Arte Rupestre Que (Quase) Ninguém Quis Encontrar. Al-Madan. IIª Série. 12: 70, 72 e 74.

BAPTISTA, António Martinho (2003) – Da «Arte Rupestre Que (Quase) Ninguém Quis Encontrar» à Arte Rupestre Que Alguém Quis Inventar. Al-Madan. IIª Série. 12: 71, 73 e 75-76.

 

Resumo

 

Continuam envoltas em polémica as condições de identificação e registo das centenas de gravuras detectadas na margem portuguesa do rio Guadiana, no âmbito do projecto de salvamento e minimização de impactes do gigantesco empreendimento hidroeléctrico de Alqueva, no Alentejo português.

Persistem as críticas à atitude da empresa responsável pela obra e dos organismos de tutela da Arqueologia, face àquele que pode já ser interpretado como um vasto "santuário rupestre" de ar livre, onde predominam os motivos esquemáticos e simbólicos, na sua maioria relacionados com as sociedades megalíticas dos IV e III milénios a.C.

Apresentam-se os argumentos do jornalista António Henriques, que acompanhou o processo ao serviço de um semanário de grande expansão em Portugal, e do arqueólogo António Martinho Baptista, director do Centro Nacional de Arte Rupestre, dependente do Instituto Português de Arqueologia.

 

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